De umas horas pra cá meus sentimentos foram se comportando e eu parei pra pensar que nunca escrevi sobre a Camila em um texto de meu blog e não demonstrei a importância que ela tem em minha vida.
Conheço a Milinha antes mesmo de ela nascer, quando ela nasceu olhei pros olhinhos claros dela e foi amor à primeira vista de ambas as partes.
Quando ela tinha um ano eu parava pra conversar com ela (ou fingir que conversava), não entendia o que ela falava, mas dava pra ver que ela gostava de falar comigo.
A primeira palavra que ela aprendeu a falar foi "Nathaly", ela passava mais tempo comigo do que com a mãe dela, então tive uma boa parcela de culpa nisso.
Aos três anos de idade dela eu tive depressão, estava sobrevivendo, mas ela sempre ia me visitar, morava em frente à minha casa. Ficávamos sentadas no chão, eu, ela e meu cachorro Max, eram minhas companhias legais.
Lembro de um dia que deitamos e ela falou o primeiro "Eu te amo" pra mim. Pode parecer a maior babaquice, mas aquilo foi super animador e mudou completamete minha vida.
Amo a Camila como se fosse minha filha, na verdade a considero assim, posso não a ter gerado, mas o carinho que uma tem pela outra é totalmente inexplicável. Gosto de fazê-la dormir, gosto quando ela conversa comigo, quando a gente rir juntas, quando contamos piadas.
Pensei que este carinho fosse acabar, mas hoje, ela tem 9 anos de idade e o meu carinho por essa coisinha só aumenta.
A amo demais.
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